SEO: dos primeiros motores de busca a 2015 | SiteMap 15

(…) hábitos enraizados não mudam de um dia para o outro, há quem continue a julgar que o essencial do SEO é preencher a meta keywords ou, pior, ainda há profissionais de SEO a fazer link building à antiga. Quem sofre as consequências? Você, o cliente.
TRANSCRIÇÃO INTEGRAL:

Olá e sejam bem-vindos a mais um SiteMap, o vosso guia para o marketing digital.

Hoje continuamos a nossa série de programas dedicados ao SEO, o serviço de marketing digital que melhora a posição dos sites na lista de resultados das pesquisas e permite às empresas serem encontradas online por potenciais clientes.

Nos programas anteriores explicámos sucintamente como é que o Google decide a ordem dos sites (Introdução ao SEO: como funciona o Google) e apresentámos 7 vantagens do SEO para as empresas. Hoje vamos falar da evolução do Google e da importância de não ir em contos de fadas e acabar escolhendo um consultor de SEO desatualizado. É que isso pode sair-lhe caro, muito caro. Mas já lá vamos, antes um pouco de história.

MANIPULANDO OS PRIMEIROS MOTORES DE PESQUISA

Se tiver idade para isso talvez se lembre de alguns dos primeiros motores de busca, como o Altavista. Eles baseavam o ordenamento dos resultados das pesquisas em fatores que podiam ser manipulados pelos donos dos sites, sendo o mais importante a inclusão de uma etiqueta ou tag no código fonte, as meta keywords, que incluía as palavras-chave mais representativas dos conteúdos do site. Rapidamente os webmasters perceberam que quanto mais keywords ali inserissem melhores rankings obtinham, mesmo que o site não tivesse nada a ver com algumas delas.

O SURGIMENTO DO LINK BUILDING

Para evitar a manipulação, quando surgiu em cena o Google introduziu o PageRank. De uma forma simples, os inbound links, ou seja os links que um website recebe de outros sites passavam a ser tidos em conta no ordenamento. Mas os webmasters não se deixaram ficar; rapidamente perceberam que lhes bastava arranjar uma forma de plantar links pela Internet para que os seus sites começassem a trepar na lista de resultados. Assim nasceu o que ficaria conhecido como link building, que se tornou uma técnica essencial do SEO.

UPDATES TRAMADOS COM NOMES FOFINHOS

Entretanto o algoritmo do Google foi evoluindo e, nos últimos anos, três updates com nomes de animais fofinhos lançaram o pânico entre os profissionais de SEO, habituados que estavam a manipulá-lo.

  1. Em 2011, o Panda update veio reforçar a importância dos conteúdos de qualidade e das atualizações frequentes.
  2. No ano seguinte, o Pinguim penalizou os sites que tinham inbound links não naturais e a compra e troca de links passou a ser largamente contraproducente. A partir daqui as empresas passavam a ser responsabilizadas pela origem, quantidade e qualidade dos links para o seu site.
  3. Por último, o Beija-flor introduziu a pesquisa contextual, ou seja, o Google passou a conseguir extrair um contexto das palavras introduzidas numa pesquisa e a apresentar resultados adequados à intenção do utilizador e não apenas às palavras pesquisadas.
SEO: PONTO DE SITUAÇÃO EM 2015

Em 2015, o Pagerank tem um valor diminuto ou mesmo nulo, embora os links de sites com autoridade continuem a ser importantes. Quanto às famosíssimas meta keywords, pura e simplesmente deixaram de ser consideradas pelo Google. De uma forma mais abrangente, todas as técnicas de Black Hat SEO são hoje de evitar a todo o custo; o melhor SEO está alinhado com as diretrizes do Google (White Hat SEO).

Mas como os hábitos enraizados não mudam de um dia para o outro, há quem continue a julgar que o essencial do SEO é preencher todas as meta keywords e, pior, ainda há profissionais de SEO a fazer link building à antiga. Quem sofre as consequências? Você, o cliente. Sim, porque em 2015 o Google penaliza-o por esta prática.

O SEO de hoje é mais complexo. Para a semana mostramos-lhe quais os fatores a ter em conta atualmente e porque é que o SEO já não pode ser o trabalho de um homem só. Até lá, boa semana e bons negócios.